quinta-feira, 27 de maio de 2010

Mais, bem mais

Veio, beijou-me os lábios e partiu.
Mas vagando pela casa está o seu cheiro,
empreguinado no travesseiro, nos lençois
e em mim; no meu peito, na minha boca...
E isso me faz querer mais, bem mais , do cheiro , do toque...

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Poema de E. E. Cummings

Eu gosto do seu corpo
Eu gosto do que ele faz
Eu gosto de como ele faz
Eu gosto de sentir as formas do seu corpo
Dos seus ossos
E de sentir o tremor firme e doce
De quando lhe beijo
E volto a beijar
E volto a beijar
E volto a beijar

terça-feira, 18 de maio de 2010

Vejo, vejo , vejo...Mas será que enxergo ?

Estou vendo onde isso vai dar,
estou vendo até onde posso ir
para aprender a gostar - apaixonar, amar .
Tuas palavras dizem uma coisa, teus atos expressam
outras, mas teus olhos não mentem. Podem até evitar-me...Enganar, não!
E bem sabes o que vejo...

sábado, 15 de maio de 2010

terça-feira, 11 de maio de 2010

Posso ?

Vejo teus olhos inseguros desviando-se do meu olhar
que de alguma forma tenta desvendar-te. E aos poucos
eles sedem mostrando uma doçura meio confusa, talvez
seja um reflexo dos meus sentimentos, onde hoje habita essa incerteza.
Posso ?
Posso dar outra chance pra ele ?
Posso segurar a tua mão ?
Posso chamar-te de meu bem ?
Posso acreditar ? - posso ? -
Sei que você também se faz a mesma pergunta, mas quer saber ;
pega a minha mão e vem comigo, afinal , meu sorriso já é seu.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Assim sim!

Como eu sou ingênua , cheguei a pensar que teus olhos me enganavam,
que toda aquela ardência era só uma faisca que não iria dar em nada.
Mas como dissera antes, foi uma mera distração...
E naquela noite não me negaste nada, nenhum suspiro, nem um beijo,
muito menos o calor da tua pele que aos poucos ia desfazendo-se em líquido
que escorria pelo meu corpo quente...Quente...E cada vez mais quente.
As horas passavam lentamente, rapidamente... Ah, perdemos a noção do tempo,
só pude perceber aos poucos que via o seus olhos, sua lânguida face ao clarear
do quarto que se fazia radiante de calor e luz.
E ali eu achara o fogo pra esquentar, queimar e arder o meu corpo, a minha alma.