terça-feira, 4 de maio de 2010

Assim sim!

Como eu sou ingênua , cheguei a pensar que teus olhos me enganavam,
que toda aquela ardência era só uma faisca que não iria dar em nada.
Mas como dissera antes, foi uma mera distração...
E naquela noite não me negaste nada, nenhum suspiro, nem um beijo,
muito menos o calor da tua pele que aos poucos ia desfazendo-se em líquido
que escorria pelo meu corpo quente...Quente...E cada vez mais quente.
As horas passavam lentamente, rapidamente... Ah, perdemos a noção do tempo,
só pude perceber aos poucos que via o seus olhos, sua lânguida face ao clarear
do quarto que se fazia radiante de calor e luz.
E ali eu achara o fogo pra esquentar, queimar e arder o meu corpo, a minha alma.

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